domingo, 16 de agosto de 2009

O Castelo


Sonhei que estava em uma viagem fora do Brasil e um dos programas era a visita a um castelo de verdade totalmente decorado como na época em que fora utilizado na Idade Média. A programação seria de passarmos o dia conhecendo as coisas como eram naquela época, comermos um jantar típico do senhor do castelo de antigamente e pernoitarmos por lá em acomodações tb como nos idos de antigamente.

A visita segue normal até que chega a hora do jantar e, enquanto esperávamos a comida ficar pronta, o guia nos conta uma lenda local onde um grupo de 13 pessoas fica preso de noite em um castelo medieval e caem um a um vítimas de uma maldição sem conseguir ver a luz do dia seguinte e sem conseguir deixar dicas do que aconteceu na tal noite fatídica.

Qd nos reunimos em frente a lareira pra conversar após o jantar, alguém puxa o assunto da tal lenda lembrando que, com exceção do grupo de apoio (cozinheiros e etc) e somando o guia, temos um grupo de exatamente 13 pessoas. Nisso uma moça do grupo menciona ter visto na biblioteca do castelo, durante o passeio da tarde, um livro sobre lendas antigas e resolve buscar o tal livro pra gente tentar encontrar alguma menção sobre a lenda contada pelo guia pra sabermos se realmente existia ou se era brincadeira por causa de nosso número de pessoas e talz.

Eis que ela traz escondido o livro que era verdadeiramente antigo e começamos a pesquisar até que encontramos a tal lenda do castelo amaldiçoado e, junto a tal lenda, tinha tb uma “receita” de um chá de ervas com ingredientes bem simples que deveria ser preparado recitando uma frase bem boba.
De farra resolvemos fazer o tal chá brincando e rindo enquanto recitávamos a tal frase e, como ninguém quis experimentar pra ver se ficou bom, combinamos de beber td mundo ao mesmo tempo. Cada um pegou uma caneca e bebemos juntos.

As reações ao chá foram bem parecidas a todos: embora os ingredientes fossem comuns e não indicassem que poderia acontecer o que aconteceu, o que houve foi que td mundo passou mal de repente, com enjôos fortes, alguns vomitaram e TODOS desmaiaram por alguns instantes.
Ao recobrarmos a consciência nossa percepção estava alterada, embora a decoração fosse a mesma, as cores estavam diferentes, até o ar parecia diferente e nossas mentes fervilhavam de novos pensamentos que não pareciam ser nossos. Tínhamos consciência de quem éramos, lembrança do que havíamos feito e td mais, mas de alguma forma estávamos diferentes, com poderes mágicos e com conhecimento de como usa-los além da sensação de que havia um mal antigo e terrível que deveríamos enfrentar...

A primeira coisa que fiz qd acordei com esses meus novos poderes, como se estivesse sendo controlado e alguma forma, foi selar o castelo para que esse mal não escapasse mesmo que isso significasse que tb não poderíamos sair e que ficaríamos ali presos junto com essa presença maligna que não sabíamos o que era.
Sob o protesto dos outros expliquei, meio que em transe, que apenas eu poderia remover a barreira, que só a removeria qd estivesse certo que a tal presença havia sido eliminada e que se algo acontecesse comigo a barreira permaneceria para sempre mantendo todos ali até que o mal fosse derrotado.
Qd acabo de explicar saio do transe e ouvimos gritos vindos de onde deveria estar nossa equipe de apoio (nossos cozinheiros e os demais) e, ao chegar no local, encontramos apenas sangue para todos os lados...

E foi aí que acordei e resolvi escrever pra não esquecer hehehe